E depois como vamos salvar os nossos dados?
Depois das paredes das cavernas utilizadas no tempo dos nossos ancestrais hominídeos, mais conhecidos como homens das cavernas, em seus registros de desenhos; Do surgimento do papiro produzido pelos egípcios por volta de 2500 a.C e do papel feito pelos chineses por 100 a.C.; Da imprensa inventada por Johanes Guttenberg no século XV; do surgimento do disco de vinil na década de 1950; Do aparecimento e da proliferação da fita cassete lançada pela Philips oficialmente em 1967; Do aparecimento do disquete juntamente com o computador pessoal (PC) e seu disco rígido (HD) em 1971; Da substituição do disco de vinil pelo Compact Disc (CD) em meados dos anos 90 e sua popularização pegando carona na onda da informática que acoplou drivers de gravadoras de CDs e mais tarde de DVDs as suas CPUs; Depois da evolução do CD para o DVD patrocinado por empresas como a Philips, a Sony e a Toshiba entre 1996 e 1997; Com a explosão no mercado de celulares a partir de 1998 surgiram os cartões de memória na década seguinte e evolução dos smartphones, celulares com grande capacidade de armazenamento e funções cada vez mais sofisticadas. Finalmente veio o Pen Drive desenvolvido no ano de 2000, pelas empresas Trek Technology e IBM. Esse por sua vez é o da moda na atualidade das camadas baixas da nossa população juntamente com os celulares.
Mas não podemos esquecer-nos da internet que, com toda a sua capacidade e grandeza, impulsionou a produção de dados e a criação de novos dispositivos, além dela mesma ser uma gigantesca armazenadora de dados, através de seus e-mails e bancos de dados.
Sem levarmos em conta tecnologias que não se popularizou ou ainda estão tentando com muita dificuldade a sua popularização como é o caso do HD DVD e do Blue Ray surgidos no final dos anos 2000 produzidos por empresas como a Sony, a Microsoft, a Toshiba e a JVC apoiadas por multi nacionais dos games e da indústria do cinema que travaram uma guerra entre um formato e outro.
Estudiosos de algumas décadas passadas já falavam em micro chips cada vez menores e mais potentes.
Há quem diga que vivemos um momento diferenciado e transitório em se tratando de armazenamento de dados, pois há a tendência do que podemos chamar de iCloud, ou seja, armazenamento nas nuvens. As grandes empresas de tecnologia já se movem a passos largos para criar ou melhorar os seus serviços de armazenamento de dados na internet. Os sites de vídeos e músicas por streaming como o Youtube, fundado em 2005 pelo grupo PayPal e hoje pertencente ao Google, e o iTunes criado pela Apple, são os maiores exemplos de armazenamento e reprodução de vídeos e musicas pela internet. Mas o futuro dessa tendência também depende da melhoria na infroestrutura de qualidade no acesso a internet. Hoje só aqui em nosso país temos enormes disparidades de velocidade e acesso a internet nas regiões.
O futuro dos novos dispositivos que iram se popularizar depende muito da praticidade e da mobilidade. Estamos em transição entre a era da informação e a era da mobilidade e praticidade. Levando-se em conta que a tecnologia está para facilitar cada vez mais a vida das pessoas. Já demonstramos a nossa capacidade gigantesca de produzir dados. Agora vivemos novas idéia de como processar esses dados sem ocupar muito espaço, mas, sempre termos a maior parte deles a nossa disposição sempre que desejarmos.
O futuro dos novos dispositivos hoje está ligado às tendências que vão cair no gosto popular, principalmente dos jovens que são o publico que mais consomem dispositivos de mídia e armazenamento de dados.
Por Fábio Araujo